segunda-feira, 21 de março de 2016

Lei Seca reduz em 30% número de motoristas alcoolizados



Mais de 155 mil motoristas tiveram a habilitação recolhida em sete anos de operação

Agentes da Lei Seca participaram de uma missa em ação de graças 
Em comemoração aos sete anos da Operação Lei Seca, que já retirou das ruas mais de 155 mil motoristas que apresentavam sinais de embriaguez, foi realizada, nesta segunda-feira (21/3), uma missa em ação de graças na Igreja da Candelária. Cerca de 400 pessoas participaram da celebração.

- São sete anos de dedicação à população fluminense, contribuindo para a segurança no trânsito e ajudando a preservar vidas. Levamos nossas mensagens de conscientização para mais de 8 milhões de pessoas em todo o estado, abordamos mais de 2,1 milhões de motoristas e recolhemos as carteiras de habilitação mais de 155 mil pessoas alcoolizadas que poderiam provocar acidentes - afirmou o coordenador da operação, tenente-coronel Marco Andrade.

Os presidentes do Detran-RJ, José Carlos dos Santos Araújo, e do Detro-RJ, José Fernando Moraes Alves, órgãos parceiros da Operação também participaram da missa.

A Lei Seca contribuiu para que o percentual de motoristas embriagados abordados nas fiscalizações passasse de 7,9%, em 2009, para 5,1%, atualmente.

Vidas preservadas

Nas ações, foram capturados 134 foragidos da Justiça, 127 veículos roubados foram recuperados e 54 armas de fogo, apreendidas.

Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de vítimas fatais passou de 59 por 100 mil veículos, em 2009, para 29 por 100 mil veículos, em 2015. Já a quantidade de feridos em acidentes de trânsito foi de 991 pessoas a cada 100 mil veículos, há sete anos, para 653 pessoas, ano passado.

O tenente-coronel Marco Andrade agradeceu a dedicação dos 250 agentes pelo empenho, profissionalismo e dedicação.

- Somos um grande time e protagonistas da marca de redução média de 30% no número de motoristas flagrados embriagados. Os agentes escreveram esta história, provaram que vale a pena perseverar em nossa missão e que é possível cumprir a lei sem o jeitinho brasileiro. Damos diariamente, incansavelmente, aulas de ética e responsabilidade - disse o coordenador da Lei Seca.

Tipo exportação

A Operação Lei Seca já serviu de inspiração para outros estados do Brasil e até para o exterior: 20 delegações brasileiras, entre elas Pernambuco, Acre, Rondônia e Alagoas; e duas delegações internacionais (Venezuela e Espanha) enviaram comitivas ao Rio de Janeiro para “importar” o modelo de gestão da Lei Seca fluminense.

Balanço atualizado

Desde a criação da Operação Lei Seca até a madrugada de domingo (20/03), 2.150.319 motoristas foram abordados, 423.402 foram multados, 83.948 veículos foram rebocados e 145.606 motoristas tiveram a CNH recolhida. Neste período foi comprovada a alcoolemia em 155.002 motoristas.

Bacia de Santos: Novo poço em Libra confirma presença de óleo de boa qualidade



 

A Petrobras informa que o Consórcio de Libra concluiu a perfuração e a avaliação do poço 3-BRSA-1322-RJS (3-RJS-741), localizado na área noroeste do bloco, no pré-sal da Bacia de Santos, confirmando a descoberta de óleo de elevada qualidade (28º API) em reservatórios de excelente produtividade.

O poço encontrou a maior coluna de óleo descoberta pelo Consórcio em Libra até o momento, medindo 301 metros de espessura. Os dados coletados confirmaram que as características dos reservatórios e a qualidade do óleo são semelhantes àquelas encontradas nos demais poços da área noroeste, indicando haver possível conexão entre eles.


O poço, conhecido informalmente como NW5, está 8 km a nordeste do poço descobridor, 2-ANP-2A-RJS, e a 200 km da costa do estado do Rio de Janeiro e faz parte do compromisso firmado no Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), aprovado pela ANP em 26/02/2016.

Até o momento, foram concluídas as perfurações de seis poços em Libra (cinco pelo Consórcio) e o sétimo (3-RJS-742), também na área noroeste, se encontra em perfuração.
 
O Consórcio de Libra é formado pela Petrobras (operadora com 40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), tendo como gestora do Contrato de Partilha da Produção a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).